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A prefeitura de Paracatu vai intensificar a fiscalização no município para garantir que as regras de distanciamento social estejam sendo cumpridas. A medida começa a ser aplicada nesta semana.

A decisão ocorreu em reunião na manhã desta quarta-feira e contou com a participação de membros do Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19, além de um representante da Polícia Militar.

A intenção do comitê é reforçar o diálogo com os proprietários de bares e restaurantes, pontuando sobre a responsabilidade dos estabelecimentos na manutenção do distanciamento social.

O alerta do grupo é que um aumento repentino no número de infecções pelo novo coronavírus pode saturar o sistema de saúde, trazendo sérias consequências para a cidade. Além do risco de morte de cidadãos, o aumento de casos devolveria o município à onda vermelha, dentro do programa Minas Consciente. Caso isso ocorra, o comércio poderia ser novamente fechado, prejudicando a todos.

Outra definição da reunião é que nas ações de fiscalizações, os funcionários do município contarão com o apoio e suporte da Polícia Militar. Além do olhar atento sobre os estabelecimentos, os fiscais vão buscar conscientizar as pessoas que estiverem em grupos de quatro ou mais pessoas nas ruas e praças.

A administração reforça que os fiscais atuam a serviço do município, cumprindo uma importante tarefa em um momento de pandemia. Qualquer tipo de agressão ou ameaça pode ser caracterizada como crime, sendo passível de ações judiciais.

Já a atuação da Polícia Militar terá dois focos. Além do apoio aos fiscais da Prefeitura, a instituição atuará para coibir as festas particulares, incluindo as que acontecerem em sítios e chácaras. A intenção é evitar aglomerações de pessoas e a propagação do novo coronavírus.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os casos mais recentes de contaminação pelo novo coronavírus no município estão acontecendo entre jovens, em razão da participação em festas e encontros particulares. Vale destacar que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o uso de máscara e a higienização das mãos não substituem o distanciamento social, que deve ser priorizado.

SEGOV/ASCOM