Nesta quarta-feira (23), no auditório do Centro Administrativo de Paracatu, foi realizado encontro para reforçar o Serviço de Inspeção Municipal (SIM). A iniciativa da Secretaria de Agricultura e da Vigilância Sanitária do município esclareceu questões importantes sobre a habilitação de estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte, que foi tema da primeira palestra do Fábio Barbosa, extensionista da Emater.
Em seguida, a fiscal sanitária de Paracatu, Clarice Hama Akiba, apresentou o passo a passo para a regularização na Vigilância Sanitária. Segundo ela, para se manter no mercado, o produtor deve ter a consciência de que todos os envolvidos nos processos de produção devem se enquadrar nas “boas práticas de fabricação ”, e assim garantir a sanidade do produto. “Todo produto de origem vegetal ou animal, que tem o objetivo de ser comercializado deve seguir normas sanitárias e quando o agricultor tem o compromisso de regularização os frutos vêm, como a ampliação de mercado, participação em eventos culturais e gastronômicos e a segurança fiscal, com livre circulação pelas barreiras sanitárias”, explica.
Na programação, teve palestra dos representantes do Consórcio de Saúde e Desenvolvimento dos Vales do Noroeste de Minas (CONVALES). Os coordenadores do serviço de inspeção, Rosângela Divina e Marcelo Antônio da Silva, apresentaram vários casos que demonstram a evolução. Produtores que adaptaram as propriedades depois de conhecerem a importância de estarem regularizados, junto à Vigilância Sanitária. O tema da palestra foi “Agregação de Valor e Beneficiamento de Alimentos”.
Caio Silva Quirino, diretor do departamento de agropecuária e abastecimento, destaca que o município de Paracatu conta com uma população rural de mais de 12 mil pessoas, entre elas, muitos produtores rurais, que estão inscritos em 56 associações ligadas à secretaria de agricultura. “Nosso objetivo é incentivar a regularização das agroindústrias do município para que elas fiquem mais valorizadas diante do mercado, tenham oportunidade de expor seus produtos em gôndolas de mercados e de agregar valor ao produto e, além disso, junto com a Vigilância Sanitária, temos que garantir a segurança alimentar para a população”.
Nádia Maria Campos Peres Silva é produtora da Mandioca Santo Antônio, marca a qual ela diz ter orgulho de destacar. Ela conta que segue os passos do pai, que trabalha com esta cultura há 40 anos. “Nossa produção é familiar, e sabemos da importância de buscar as adequações necessárias para melhorar a qualidade do produto. O tema do evento foi bastante plausível, mas, esperamos que venham também incentivos para conseguirmos crédito financeiro, neste momento de crise, pois, precisaremos investir”.
Anderson Joaquim de Oliveira é produtor de leite e hortaliças. Feirante há mais de 15 anos, ele vai se mudar para a nova Feira do Produtor Rural munido de informações importantes sobre a sanidade dos produtos. “Pretendo a partir de agora procurar a Vigilância Sanitária, para buscar todas as informações e adequar todo o procedimento de produção. Queremos ficar regularizados, foi muito importante participar deste evento”, declara.
Assessoria de Comunicação
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