O boletim aborda informações essenciais sobre a sífilis, uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum, que pode ser transmitida por relações sexuais desprotegidas ou de mãe para filho durante a gestação ou o parto. Segundo o documento, a sífilis apresenta quatro estágios principais, que vão desde feridas indolores na fase primária até complicações graves como lesões neurológicas e cardiovasculares na fase terciária.
Os dados apresentados no relatório apontam que, de janeiro a dezembro de 2023, foram registrados no município 68 casos de sífilis adquirida, 23 casos de sífilis em gestantes e 7 casos de sífilis congênita em menores de um ano. Esses números evidenciam a necessidade contínua de políticas públicas voltadas para a conscientização e o controle da doença.
A Secretaria reforça a mensagem de que o diagnóstico precoce é fundamental. O teste para sífilis está disponível em todas as Unidades de Saúde de Paracatu, é rápido, gratuito e essencial para a indicação do tratamento adequado. "Sífilis tem cura, mas é necessário que as pessoas façam o teste e, em caso de resultado positivo, sigam o tratamento recomendado", destacou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Alessandra Aparecida da Silva Santos Gabriel.
Além disso, o boletim enfatiza o papel crucial do acompanhamento de gestantes durante o pré-natal, incluindo o tratamento do parceiro sexual, para prevenir a transmissão da doença para o bebê, conhecida como sífilis congênita.
A Prefeitura de Paracatu convida a população a aderir à campanha de conscientização: Proteja-se. Teste. Trate. Cuide! A participação ativa da comunidade é indispensável para reduzir os índices de sífilis no município.
Para mais informações e acesso ao boletim completo, procure a Unidade de Saúde mais próxima ou acesse os canais oficiais da Prefeitura.