O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com a Secretaria do Desenvolvimento e Ação Social da Prefeitura de Paracatu, promoveu, na quinta (08) e sexta-feira (09), a 1ª Oficina de Acessibilidade “Direcione o seu Olhar”. O objetivo foi conscientizar a população e o poder público acerca de questões relacionadas à acessibilidade, inclusão social, legislação, dentre outros.
O evento aconteceu na Câmara Municipal de Paracatu e contou com a participação da secretária de Desenvolvimento e Ação Social, Ana Amélia de Melo Medeiros, do vice-presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Uberlândia (ADEVIUDI) e membro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONPED), Roberto Carlos Pinto, da representante do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDDPD),Siliane Rodrigues, da Coordenadora do Programa de Educação Inclusiva do Município de Paracatu, Cláudia Guerra, da Geógrafa, Thais Pereira, do pedagogo e especialista em Legislação Trabalhista e Previdenciária, Rosival Ferreira de Araujo, da Psicóloga da APAE, Bruna Mendes de Souza,e da Terapeuta Ocupacional da APAE, Ana Caetana.
Na ocasião, foram ministradas palestras abordando temas relacionados aos direitos das pessoas com deficiência, bem como a legislação nos municípios, União e estado; a Educação Inclusiva; a acessibilidade como fator de inclusão social; a geração de renda e empregabilidade; além da habilitação e reabilitação com deficiência. Durante as explanações,o público presente pode sugerir e destacar os desafios diários que esta parcela da população enfrenta diariamente.
A Coordenadora da Educação Inclusiva no município, Cláudia Guerra Paiva, destacou os principais fundamentos da inclusão nas escolas, sendo eles o respeito às diferenças, autonomia dos professores e alunos, cooperação na classe, e escutar. “Precisamos construir uma história de atitudes. A inclusão social de pessoas com deficiência contribui para a construção de uma nova sociedade”, destacou a coordenadora.
O vice-presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Uberlândia (ADEVIUDI), Roberto Carlos Pinto, ressaltou que todas as pessoas, entre as quais se incluem as que possuem algum tipo de deficiência, têm direito ao acesso à educação, à saúde, ao lazer e ao trabalho. “Como um cadeirante pode exercer o direito à educação se não há uma entrada acessível no ambiente escolar, em recintos comerciais ou, até mesmo, entrar em um hospital, sem as condições necessárias de acessibilidade, com calçadas irregulares e ausência de rampa de acesso a banheiros”, questionou.
Para a representante do conselho e idealizadora da1ª Oficina de Acessibilidade, Siliane Rodrigues, o projeto teve como objetivo buscar os olhares dos governantes e sociedade em geral para as necessidades das pessoas com deficiência do município e região. “Esse evento só foi possível porque encontramos apoiadores que abraçaram a nossa causa, como Prefeitura Municipal de Paracatu,a Secretaria Municipal do Desenvolvimento e Ação Social,a Câmara Municipal,o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a Secretaria Executiva dos Conselhos, além de todos aqueles que direta ou indiretamente contribuem ricamente para desenvolvimento deste projeto”, concluiu.
Para a secretária de Desenvolvimento e Ação Social, Ana Amélia de Melo Medeiros, garantir acessibilidade é fundamental na atual administração. Ela explicou ainda que todas as demandas recebidas durante as oficinas serão avaliadas. “Vamos marcar uma reunião com o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência do município. Temos que levantar a situação da acessibilidade em nosso município e propor adequações de acordo com as normas e leis vigentes. Existem legislações que precisam ser integralmente cumpridas”, disse.
ASCOM/SEGOV
Prefeitura de Paracatu
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