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Notícias
JUN
12
12 JUN 2024
ESPOROTRICOSE: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ALERTA PARA CUIDADOS COM A DOENÇA
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De acordo com um levantamento realizado entre 2022 e abril de 2024, as notificações de esporotricose em Paracatu aumentaram significativamente. Os dados apontam o bairro Paracatuzinho como o mais afetado, com maior índice de prevalência da doença. Outros bairros, como Bandeirante, Cidade Nova, JK e Alto da Colina,  apresentaram menor incidência da doença assim como os demais bairros da cidade.

A Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Saúde, e através do Departamento de Vigilância em Saúde e do Departamento do Direito Animal, está oferecendo suporte às famílias de baixa renda para evitar a propagação da zoonose.

A avaliação dos animais será realizada e, caso a doença seja confirmada, o medicamento será fornecido gratuitamente. No entanto, os tutores que apresentarem algum sintoma da doença  devem procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação clínica, orientação e acompanhamento médico. Além disso, os animais de rua estão sendo atendidos pela ONG Garra Paracatu através do projeto Acolhepets.

O que é a  Esporotricose

O fungo Sporothrix schenckii pode ser encontrado naturalmente no solo, em plantas e madeiras, e é transmitido por meio de traumas decorrentes de acidentes com espinhos, palha, lascas de madeira, contato com vegetais em decomposição ou contato direto com as lesões. Nos seres humanos, a infecção também pode ocorrer por arranhadura ou mordida de animais principalmente por gatos doentes. A doença é caracterizada pelo aparecimento de feridas na pele e nas mucosas dos olhos, nariz e boca.

Primeiros Sinais de Contágio e Sintomas em Humanos
  • Lesões na pele, que começam com um pequeno caroço avermelhado, semelhante à picada de um mosquito, podendo evoluir para uma ferida de difícil cicatrização.
  • Tosse
  • Falta de ar
  • Dor ao respirar e febre
Em caso de suspeita da doença, é importante procurar atendimento médico para evitar complicações respiratórias e articulares, como inchaço, dor nos membros e dificuldade para se movimentar. A esporotricose tem cura tanto em humanos quanto em animais acometidos. Por isso, não abandone, maltrate ou sacrifique o animal com suspeita da doença. Procure o tratamento adequado e se informe sobre os cuidados necessários.

Atendimento para animais de rua com sintomas de esporotricose  
  • Projeto Acolhepets
  • Whatsapp:  (38) 9-9978-7303.
Para comunicar casos suspeitos de esporotricose ou outras zoonoses
  • Unidade de Vigilância em Saúde (UVS).
  • Rua Dom Serafim, Arraial D’Angola.
  • Contato: (38) 3679- 0999.
  • O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 07h às 11h e das 13h às 17h.
Procedimentos em Caso de Contato com Animais Suspeitos
Arranhadura ou Mordida: Lave exaustivamente o local do ferimento com água e sabão. Se a saliva do animal respingar na face ou nas mucosas, lave exaustivamente com água ou solução fisiológica e procure atendimento médico imediatamente.

Animal de Estimação Infectado: Isole o animal em um local seguro e manipule-o usando luvas de látex. Lave e desinfete diariamente os objetos e a área ocupada pelo animal. Leve o animal a um médico veterinário para confirmação do diagnóstico e tratamento. Não abandone o animal.

Sobre a Esporotricose
A esporotricose tem cura?
Sim, a esporotricose tem tratamento e pode ser curada, mas para isso, é muito importante que o animal seja acompanhado por profissional habilitado na área.

O gato com esporotricose deve ser sacrificado?
A indicação da eutanásia (sacrifício) é apenas para os casos de animais sem a possibilidade de tratamento (casos muito graves, sem chance de cura). Por isso, é fundamental procurar a ajuda do veterinário o quanto antes para a indicação do tratamento adequado.

Quando o animal não tem mais feridas pelo corpo, a pessoa pode entrar em contato com ele sem uso de luvas?
Sim. Animais sem feridas podem ser manipulados sem luvas.

Já existe ou está sendo desenvolvida alguma vacina contra a esporotricose?
 Não existe vacina contra a esporotricose, mas alguns estudos vêm sendo desenvolvidos.
 
 
 
Fonte: ASCOM
Autor: Carol Capanema
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